Uma vez falou Deus E eu ouvi uma, duas, três, quatro... vezes. E ainda ouço. Ouço vários ecos de mensagens Traduzo vários sons de significado E assim vou ouvindo: uma aventura–interpretativa–progressiva. Queria Deus dizer uma sentença? Não alcanço. Não ouço o que Ele disse. Quem poderia fazê-lo? Já teria esgotado Deus. Não. Ouço a Revelação em série harmônica – Freqüências moduladas, timbre inconfundível. E quando Deus fala, eu peço socorro. Socorro às imagens, à criatividade, aos símbolos... Socorro ao Espírito Santo Que me sopra uma outra linguagem, outras visões, outros signos Pois o que Deus falou foi uma polifonia! E como que para ampliar o Inampliável A sua Voz se encarnou em Jesus Cristo A comunicação apaixonadamente profusa, corajosamente humana, verdadeiramente livre O Verbo empresta cenários, cenas, histórias Apela aos sentidos. Cor, mente, sabor, coração, textura, odor... E o Sagrado Dizer perpassa em entrelinhas, entre sons, entre imagens. ... E eu já não me aproximo da Ver