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Mostrando postagens de julho, 2008

GRAÇA: UM JEITO GOSTOSO DE VIVER!

Certo dia Simão recebe em sua casa Jesus e seus discípulos, Lázaro e suas irmãs. Eles chegam com os pés empoeirados, os rostos desidratados e cansados da caminhada. Seis dias antes da Páscoa o clima era tenso e reticente. Jesus já havia anunciado a sua morte. Subitamente entra na cena Maria que quebra um frasco de perfume e dá um banho em Jesus da cabeça aos pés! A macharada fica indignada pelo desperdício! Maria quebra a rotina sisuda com um gesto de graça. Esta mulher adora para além do culto, da fala, da música. Ela ama para além das palavras: ela ama com gestos! Eu enxergo nesta cena muito mais do que um ritual, do que uma prática dos antigos para receber seus convidados: óleo na cabeça, lavagem dos pés... Para mim Maria (da Graça) deu um banho de afeto em Jesus num momento muito delicado de sua vida! MARIA ENXERGA NO MESSIAS UM ALVO DA GRAÇA E NÃO O MESSIAS PARA UMA FUNÇÃO! A palavra Messias carrega todo o peso de uma função, da tarefa, da missão de Jesus. Ele é o Ungido de Deu

Comunidade de Amigos

A idéia de Jesus nunca foi criar uma religião organizada. Jesus não tinha em mente plantar uma igreja com uma placa denominacional e nem (pasmem alguns!) criar o Cristianismo. Aliás, Jesus nasceu judeu com direito a rituais judaicos e morreu judeu. Se fosse assim, eu penso que Jesus teria agido de maneira diferente nos seus últimos encontros com os discípulos antes de subir para o Pai. Teria dado mil recomendações, métodos e dogmas. Os profissionais da publicidade devem ter se indignado com Jesus porque se ele queria “dar certo” deveria ter agido de outra maneira! Um marketeiro diria que se Jesus quisesse “vender sua imagem” deveria ter se apresentado ressurreto no templo, por exemplo, e não a um grupo de pescadores frustrados numa praia. Um publicitário teria pedido a Jesus pelo menos um slogan, uma frase de efeito ou o nome da igreja, além da nobre comissão “... ide por todo mundo ensinando a obedecer a tudo que eu vos tenho ordenado”. Os teólogos de plantão queriam uma teologia sist