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Mostrando postagens de junho, 2011

Reverência

Reverência Chegue afetuoso Mais doce e tolerante Diante da pessoa Seu par e semelhan ç a Quem sabe os seus abismos As sombras escondidas Esquinas e caminhos Que o trazem a tua frente? Inclina a tua fronte Preste uma reverência À sucess ã o de eventos Que é este ser humano Que vai além de um ato É todo um concentrado De sol e chuva e vento De escolha, caos e acaso... Chegue em silêncio Ou ç a a história Ou ç a o seu corpo Suas palavras... E com surpresa terna Verás que neste encontro Sem for ç a e sem alarde Encontraste Deus Márcio Cardoso Fortaleza, 02 de junho de 2011 .

Arejada

É preciso deixar morrer O corpo que pede para descansar É preciso se despedir daquilo que “já foi” Sem nostalgias e culpas... Dentro em mim muitos Eus já morreram Muitas existências se despediram Incluindo as possibilidades de ser E as frustrações do não ser Restaram as suas memórias... Eu sou aquilo que eu não sou mais A sombra do que era O Velho foi humilde e deu lugar O Novo foi ambicioso e assumiu Eu já não sou aquele que era Eu sou o que ainda não se foi Arejada a minha caixa de entidade Márcio Cardoso