É preciso deixar morrer
O corpo que pede para descansar
É preciso se despedir daquilo que “já foi”
Sem nostalgias e culpas...
Dentro em mim muitos Eus já morreram
Muitas existências se despediram
Incluindo as possibilidades de ser
E as frustrações do não ser
Restaram as suas memórias...
Eu sou aquilo que eu não sou mais
A sombra do que era
O Velho foi humilde e deu lugar
O Novo foi ambicioso e assumiu
Eu já não sou aquele que era
Eu sou o que ainda não se foi
Arejada a minha caixa de entidade
Márcio Cardoso
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Lindo texto Marcio...