Pular para o conteúdo principal

Lógico: para um Deus indizível, impronunciável, incategorizável, amor pródigo e graça desmedida!


Esdrúxulo

Lógico!
O sentimento divino trai a
Lógica:
Rasga o espaço e o tempo –
Metafísica
E se mistura com a raça de homens
Sórdidos

Cúmplice.
Come e bebe à mesa com os
Trôpegos
Vive de um jeito bonito e
Poético
Fala e cura e vê com amor
Inédito!

O Amor de Deus é pródigo
E rima rico no perdão
A sua Graça é ilógica
E se antecipa a toda ação!

Lúgubre:
Sente o cheiro da morte em
Getsêmani
Sofre traição, abandono e bebe o
Cálice!
Morre na cruz o Senhor da vida.
Trágico!

Cômico!
Quem lamentou sua morte riu por
Último
Pois no domingo da Páscoa veio
Incólume
Cristo estancou de uma vez da morte o
Tráfego!

Comentários

Anônimo disse…
Magica
Eh essa tua veia poetica
Nao satisfeita em te ter musico
De Cristo ser apologetico!

Te amo, cara.

Allison

Postagens mais visitadas deste blog

A Inveja da Morte

"A inveja da Morte" faz parte de um Pocket show autora que chamei de Poema Musical "O Amor em 5 atos". Essa obra canta algumas das estações de um relacionamento que vai desde a paixão, encontra a maturidade, enfrenta o medo da morte, passa pelos desencontros e celebra o objeto de amor. Em meu canal do YouTube você pode assistir as outras canções. Espero que goste! https://www.youtube.com/watch?v=24Kl-H5_mWI

"Pureza de coração é desejar uma única coisa" (Sören Kierkegaard). Inspirado nessa verdade escrevi esta canção.

O Único Necessário Venha lapidar o meu querer possa meus desejos converter já sei o que pra mim é elementar mas luto contra o mal que perto está! Muitas são as fontes pra beber que distraem o meu interior de todas essas quero me abster - suspira o meu ser pelo Senhor! Tu és o meu único Desejo realmente nobre e necessário o jejum de ti é imprudência o seu rumo encontra a falência És Jesus, o Pão que me dá Vida Água que da Sede me sacia o Endereço certo da chegada Casa boa pra minha pousada!

Deus não é perfeccionista.

No livro de Gênesis, na poesia da criação, há um refrão que o Criador repete de boca cheia ao contemplar a obra que havia feito: “Bom. Bom. Muito bom!” . A frase traduz muito mais um deleite, uma gratidão – festa da memória – do que uma constatação de ter alcançado a perfeição, o definitivo, o acabado. Reflita. O Criador conseguiria ou não aperfeiçoar os mares, o sol, as estrelas? Melhorar um pêssego? Se sim, as estrelas, o sol, os mares, o pêssego não são perfeitos, apesar de serem maravilhosos! Mas para Deus já estava bom. Não estava perfeito, mas Deus deu por encerrada a sua obra. E com gratidão. Lembre-se também da frustração de Deus com as decisões livres dos homens e mesmo assim sua estima, gratidão e esperança pela humanidade não se cansam. Quem sofre com o perfeccionismo não se deleita porque não consegue terminar o que está fazendo. Nunca se dá por satisfeito porque nunca alcança a perfeição. “Bom” para um perfeccionista é muito ruim. Para ele tem que ser perfeito. D...