Pular para o conteúdo principal

"Variação" (Márcio Cardoso) - Música nova!

Às vezes me sinto qual despedida
Hiato entre o sim e o talvez
Às vezes me sinto feito saudade
Um cheiro de vida e adeus

Às vezes me sinto nublado e frio
Ora completo, ora vazio
Sou dias de flores, de sóis, de amores
Às vezes somente um nó!

Às vezes sou festa, sou dança e canção
Ora se cala o meu coração
Mas todas as vezes, sem variação
Eu sou querido de Deus!

Às vezes sou pedra, coluna e rio
Ora incerteza, vexame e arrepio
Mas todas as vezes, de graça e paixão
Eu sou amado de Deus
Eu sou um filho de Deus

Comentários

Elienai disse…
Tchau...seja benvindo.
Lívia Lopes disse…
linda letra!
Talitíssima disse…
Linda letra mesmo!!!! Espero que você passe essa pras Betesdas também pra gente cantar!
Esses sentimentos é que nos faz humanos... e bom saber que Deus ama os humanos, sempre, todas as vezes e sem variação.
fbettes disse…
Parabéns, Márcio!
Poesia sensorial, lembrando os versos de Cecília Meireles.
Deus continue o abençoando!
Fábio Bettes (Binho)

Postagens mais visitadas deste blog

"Pureza de coração é desejar uma única coisa" (Sören Kierkegaard). Inspirado nessa verdade escrevi esta canção.

O Único Necessário Venha lapidar o meu querer possa meus desejos converter já sei o que pra mim é elementar mas luto contra o mal que perto está! Muitas são as fontes pra beber que distraem o meu interior de todas essas quero me abster - suspira o meu ser pelo Senhor! Tu és o meu único Desejo realmente nobre e necessário o jejum de ti é imprudência o seu rumo encontra a falência És Jesus, o Pão que me dá Vida Água que da Sede me sacia o Endereço certo da chegada Casa boa pra minha pousada!

Dúvida (Bartolomeu Campos de Queirós)

Dúvida (BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS) "É só a dúvida que nos une, que nos aproxima. É só disso que precisamos. Precisamos de amparo com a nossa dúvida. E a literatura nos ampara. Tenho muito medo da verdade. Não acredito que haja nada verdadeiro. Tive um professor de filosofia, o padre Henrique Vaz, para quem eu perguntei “o que era a fé”. Ele me respondeu que a fé é a dúvida. Tem dias que você tem muita, tem dias que tem pouca, tem dias que não tem nenhuma. Isso se chama fé, porque nos é possível somente a dúvida. Hoje, estamos com muita gente encontrando a verdade. Quando uma pessoa encontra a verdade, a única coisa que ela adquire é a impossibilidade de escutar o outro. Ela só fala, não escuta mais. Quem encontra a verdade só fala."

Deus não é perfeccionista.

No livro de Gênesis, na poesia da criação, há um refrão que o Criador repete de boca cheia ao contemplar a obra que havia feito: “Bom. Bom. Muito bom!” . A frase traduz muito mais um deleite, uma gratidão – festa da memória – do que uma constatação de ter alcançado a perfeição, o definitivo, o acabado. Reflita. O Criador conseguiria ou não aperfeiçoar os mares, o sol, as estrelas? Melhorar um pêssego? Se sim, as estrelas, o sol, os mares, o pêssego não são perfeitos, apesar de serem maravilhosos! Mas para Deus já estava bom. Não estava perfeito, mas Deus deu por encerrada a sua obra. E com gratidão. Lembre-se também da frustração de Deus com as decisões livres dos homens e mesmo assim sua estima, gratidão e esperança pela humanidade não se cansam. Quem sofre com o perfeccionismo não se deleita porque não consegue terminar o que está fazendo. Nunca se dá por satisfeito porque nunca alcança a perfeição. “Bom” para um perfeccionista é muito ruim. Para ele tem que ser perfeito. D