A grande dádiva da Encarnação é a inclusão. Em Jesus ninguém é esquecido, depreciado ou excluído. Em Cristo pessoas de todo credo, cor, nação, gênero e idade são bem vindas. No Emanuel ninguém fica sem Deus. No Deus encarnado ninguém fica sem o “presente” do amor. Deus veio para todos e não apenas para uma parte; Deus se encarnou para que todos tenham vez e dignidade. “Deus amou o mundo de tal maneira...”.
A boa notícia da Encarnação é que todos, sem exceção, são filhos queridos de Deus. A Encarnação deslegitima todo movimento/instituição que tenta convencer a um homem/ mulher que estão com a vida atrapalhada que eles precisam fazer rituais (geralmente incluindo dinheiro!) para serem amados de Deus; a Encarnação lembra àquele (a) que se deixou convencer por alguém ou por uma religião que é persona non grata que Deus lhe quer muito bem. A Encarnação lembra que Deus não é de um grupo seleto.
A vida toda de Cristo, do nascimento à ressurreição, é esse anúncio maravilhosamente escancarado que todos são convidados à sua mesa para comerem do prato uns dos outros.
A gestação divina recebe gente de todo tipo: uma jovem, um carpinteiro, uma profetiza idosa, um sacerdote e sua esposa, pastores que tinham um estigma de não confiáveis e magos gentios (que não eram judeus) que se dedicavam ao estudo da Astrologia.
Quando os discípulos pedem que o Mestre lhes ensine a orar, Jesus começa “Pai nosso...”. Esta expressão é de uma revelação, verdade e revolução que não tem outro nome senão graça. Veja. Quando Jesus ensina essa oração ele está rodeado de uma multidão de toda espécie de gente. A expressão “Pai nosso” não significa que Deus é Pai apenas dos discípulos mais achegados de Jesus; que Deus é Pai apenas de cristãos (termo que nem se usava na época!).
Deus não é de propriedade exclusiva de ninguém e de nenhuma instituição. Deus é de ninguém para que Ele seja de todos. “Deus” de um grupo fechado é perverso, inspirador de barbáries, terrorismos, carnificina e guerras estúpidas. A história não me deixa mentir: Cruzadas, Inquisição, Guerra no Iraque, para citar alguns.
"Pai nosso” significa dizer que todos são filhos. Não gosto da lógica que diz que enquanto alguém não levantar as mãos “aceitando” a Jesus esta pessoa é criatura e não filha! Todos são filhos que podem desfrutar da companhia Pai!
O próprio jeito de viver de Cristo aponta para a verdade que Deus ama a todos, que Deus se encarnou para todos: Jesus come à mesa com pecadores; Jesus fala com mulher (e samaritana! E adúltera!); Jesus toca em crianças e leprosos; Jesus se oferece para jantar na casa de um cobrador de impostos (ofício sempre debaixo de suspeita); Jesus é balsamado por um homem rico da cidade de Arimatéia; Jesus ressurreto aparece primeiro à Maria Madalena. Na Vida de Jesus até você foi recebido! Que bom...! Até eu sou querido de Deus!
O Natal é o convite para vivermos como Jesus: sem arrogância religiosa, sem preconceitos, sem exclusão. O Natal quer estender às mãos a pessoas que não tiveram oportunidades na vida; gente marginalizada que se sentem amaldiçoadas por Deus, indivíduos que se deixaram convencer por alguém que são pecadores irreconciliáveis; pessoas desorientadas sem amigos para se aconselhar, homens e mulheres diferentes de nós que desejam (e podem!) chamar Deus de Pai. Enquanto tiver gente celebrando-vivendo-orando o Natal e o “Pai Nosso” não haverá alguém que se sinta órfão!
A humanidade dá a luz a Cristo, mas é Deus querendo parir uma humanidade onde seus moradores convivem em tolerância, humildade, respeito, serviço, gentileza, cordialidade, solidariedade, igualdade... enfim, no amor em ação!
Um bom natal para todos!
A boa notícia da Encarnação é que todos, sem exceção, são filhos queridos de Deus. A Encarnação deslegitima todo movimento/instituição que tenta convencer a um homem/ mulher que estão com a vida atrapalhada que eles precisam fazer rituais (geralmente incluindo dinheiro!) para serem amados de Deus; a Encarnação lembra àquele (a) que se deixou convencer por alguém ou por uma religião que é persona non grata que Deus lhe quer muito bem. A Encarnação lembra que Deus não é de um grupo seleto.
A vida toda de Cristo, do nascimento à ressurreição, é esse anúncio maravilhosamente escancarado que todos são convidados à sua mesa para comerem do prato uns dos outros.
A gestação divina recebe gente de todo tipo: uma jovem, um carpinteiro, uma profetiza idosa, um sacerdote e sua esposa, pastores que tinham um estigma de não confiáveis e magos gentios (que não eram judeus) que se dedicavam ao estudo da Astrologia.
Quando os discípulos pedem que o Mestre lhes ensine a orar, Jesus começa “Pai nosso...”. Esta expressão é de uma revelação, verdade e revolução que não tem outro nome senão graça. Veja. Quando Jesus ensina essa oração ele está rodeado de uma multidão de toda espécie de gente. A expressão “Pai nosso” não significa que Deus é Pai apenas dos discípulos mais achegados de Jesus; que Deus é Pai apenas de cristãos (termo que nem se usava na época!).
Deus não é de propriedade exclusiva de ninguém e de nenhuma instituição. Deus é de ninguém para que Ele seja de todos. “Deus” de um grupo fechado é perverso, inspirador de barbáries, terrorismos, carnificina e guerras estúpidas. A história não me deixa mentir: Cruzadas, Inquisição, Guerra no Iraque, para citar alguns.
"Pai nosso” significa dizer que todos são filhos. Não gosto da lógica que diz que enquanto alguém não levantar as mãos “aceitando” a Jesus esta pessoa é criatura e não filha! Todos são filhos que podem desfrutar da companhia Pai!
O próprio jeito de viver de Cristo aponta para a verdade que Deus ama a todos, que Deus se encarnou para todos: Jesus come à mesa com pecadores; Jesus fala com mulher (e samaritana! E adúltera!); Jesus toca em crianças e leprosos; Jesus se oferece para jantar na casa de um cobrador de impostos (ofício sempre debaixo de suspeita); Jesus é balsamado por um homem rico da cidade de Arimatéia; Jesus ressurreto aparece primeiro à Maria Madalena. Na Vida de Jesus até você foi recebido! Que bom...! Até eu sou querido de Deus!
O Natal é o convite para vivermos como Jesus: sem arrogância religiosa, sem preconceitos, sem exclusão. O Natal quer estender às mãos a pessoas que não tiveram oportunidades na vida; gente marginalizada que se sentem amaldiçoadas por Deus, indivíduos que se deixaram convencer por alguém que são pecadores irreconciliáveis; pessoas desorientadas sem amigos para se aconselhar, homens e mulheres diferentes de nós que desejam (e podem!) chamar Deus de Pai. Enquanto tiver gente celebrando-vivendo-orando o Natal e o “Pai Nosso” não haverá alguém que se sinta órfão!
A humanidade dá a luz a Cristo, mas é Deus querendo parir uma humanidade onde seus moradores convivem em tolerância, humildade, respeito, serviço, gentileza, cordialidade, solidariedade, igualdade... enfim, no amor em ação!
Um bom natal para todos!
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