Esses dias li num livro um diálogo de um romance de Pedro Bloch que me chamou a atenção:
- Você reza a Deus, menino?
- Sim, toda noite.
- E o que lhe pede?
- Nada. Só lhe pergunto se posso ajudar em alguma coisa.
Eis aqui uma boa oração que precisamos fazer!
Com muita freqüência a nossa oração reflete uma espiritualidade ensimesmada, egoísta e displicente. Uma oração que não contempla a necessidade do outro, não se coloca a serviço de Deus e que só repete “me dá, me dá, me dá!”.
Muitos fazem suas orações de petições como se Deus já não tivesse se envolvido totalmente com a humanidade; como se o Criador não tivesse começado a sua obra, como se Ele não estivesse promovendo a salvação e presente todos os dias entre nós.
As orações de muitos evangélicos mais parecem uma tentativa de lembrar a Deus do bem que Ele deve fazer (e aqui a imagem é ridícula!) do que uma conversa de alguém realmente grato com o Promotor da Vida; um dedo de prosa de quem confia no amor divino com o Grande Amável; um diálogo de alguém disposto ao serviço com o Deus que já deu todas as ferramentas para isso.
Nossa oração precisa confiar na verdade de que Deus já nos abençoou com todas as bênçãos! A questão, a pausa, a inércia não estão do lado de Deus! Ele já fez tudo! A expectativa, a resposta, a reticência esperam por mim e por você!
A pergunta não cabe a nós “cadê Deus?”; a pergunta é legítima na boca de Deus: “a quem enviarei?”
O que responderemos à pergunta de Deus?
Precisamos orar com o garoto da história nos dispondo a sermos as pernas e braços de Deus aqui na terra; precisamos orar com Isaías que depois do encontro com Deus disse “eis-me aqui!”.
Que grande privilégio, com o peso da responsabilidade, nós temos diante de Deus e da Terra de construir um lugar melhor para os relacionamentos, conjugar o verbo da ternura, abrir os braços da inclusão social, festejar as conquistas da humanidade, cuidar do nosso Jardim para os nossos filhos e netos.
Que Grande Parceiro nós temos (com a cara do nosso irmão), o próprio Deus que se envolveu até a carne e nos ensinou a responder em Jesus, o Homem-Deus que encarnou a responsabilidade, as profecias, a utopia do Reino.
Nossa oração precisa responder à pergunta de Deus: “cadê você, igreja?”. E o meu desejo é que nós como parte da comunidade de amigos respondamos em alto e bom som “como podemos ajudar, Senhor?”
- Você reza a Deus, menino?
- Sim, toda noite.
- E o que lhe pede?
- Nada. Só lhe pergunto se posso ajudar em alguma coisa.
Eis aqui uma boa oração que precisamos fazer!
Com muita freqüência a nossa oração reflete uma espiritualidade ensimesmada, egoísta e displicente. Uma oração que não contempla a necessidade do outro, não se coloca a serviço de Deus e que só repete “me dá, me dá, me dá!”.
Muitos fazem suas orações de petições como se Deus já não tivesse se envolvido totalmente com a humanidade; como se o Criador não tivesse começado a sua obra, como se Ele não estivesse promovendo a salvação e presente todos os dias entre nós.
As orações de muitos evangélicos mais parecem uma tentativa de lembrar a Deus do bem que Ele deve fazer (e aqui a imagem é ridícula!) do que uma conversa de alguém realmente grato com o Promotor da Vida; um dedo de prosa de quem confia no amor divino com o Grande Amável; um diálogo de alguém disposto ao serviço com o Deus que já deu todas as ferramentas para isso.
Nossa oração precisa confiar na verdade de que Deus já nos abençoou com todas as bênçãos! A questão, a pausa, a inércia não estão do lado de Deus! Ele já fez tudo! A expectativa, a resposta, a reticência esperam por mim e por você!
A pergunta não cabe a nós “cadê Deus?”; a pergunta é legítima na boca de Deus: “a quem enviarei?”
O que responderemos à pergunta de Deus?
Precisamos orar com o garoto da história nos dispondo a sermos as pernas e braços de Deus aqui na terra; precisamos orar com Isaías que depois do encontro com Deus disse “eis-me aqui!”.
Que grande privilégio, com o peso da responsabilidade, nós temos diante de Deus e da Terra de construir um lugar melhor para os relacionamentos, conjugar o verbo da ternura, abrir os braços da inclusão social, festejar as conquistas da humanidade, cuidar do nosso Jardim para os nossos filhos e netos.
Que Grande Parceiro nós temos (com a cara do nosso irmão), o próprio Deus que se envolveu até a carne e nos ensinou a responder em Jesus, o Homem-Deus que encarnou a responsabilidade, as profecias, a utopia do Reino.
Nossa oração precisa responder à pergunta de Deus: “cadê você, igreja?”. E o meu desejo é que nós como parte da comunidade de amigos respondamos em alto e bom som “como podemos ajudar, Senhor?”
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