Desde o princípio as Escrituras nos mostram um Deus que promove a vida! Não somente a vida que somente existe (nesse caso seríamos “cadáveres adiados que procriam”, para citar Fernando Pessoa). Mas a vida bem vivida!
A Trindade num insight medonho cria todas as coisas, contempla a criação com reverência e se deleita com um refrão que se repete: “muito bom!”. O Jardim do Éden é palco para a festa dos céus e o homem e a mulher, o objeto de todo o amor de Deus!
Muitos religiosos enxergam em Deus um estraga prazer, alguém que boicota a festa, o prazer, a gargalhada! Ensinaram para nós uma vida castrada cheia de “nãos” ao ponto de muitas vezes o indivíduo ter medo de que a simples lembrança de Deus atrapalhe seu tempo de entretenimento. Fizeram uma caricatura mais sem graça do Autor da Vida!
Porém Jesus Cristo, que nos socorre das caricaturas de Deus, pode nos ajudar mais uma vez!
Olho para o episódio do casamento em Caná da Galiléia e enxergo ali mais que o milagre de transformar água em vinho. Ou melhor: para mim o milagre é um símbolo – aponta para outra mensagem! Essa cena é uma boa metáfora da missão de Jesus na terra: promover entre nós uma vida plena!
Vamos à festa em Caná da Galiléia...
Cristo aceitou de bom gosto o convite para a festa de casamento. Não consigo olhar para o Mestre como um vigilante da boa ordem, encostado na parede com olhar de reprovação para os dançarinos e para quem brindava os noivos com vinho. Cristo não se escandalizou com a festa. Ele estava bem à vontade. Ele gostava da festa. É tanto que ele fez a festa se prolongar – transformou mais de 700 litros de água em vinho. E vinho melhor (o que justifica a “bronca” que o mestre sala deu no noivo!).
O noivo não fez os cálculos direito; o vinho acabou; a festa seria interrompida; logo, logo as pessoas se despediriam e Jesus voltaria para casa. Mas Jesus queria ficar mais um pouco, gostava da festa, de estar ali comendo e bebendo com seus amigos. Transformou água em vinho – fez a festa continuar!
O nosso vinho é a alegria de Deus!
A alegria de Deus é que vivamos uma vida boa. Nossa felicidade integral é do maior interesse de Deus; nossa vida como um todo é da conta de Deus. Cristo não divide a vida em coisas religiosas e coisas seculares. Para ele o “secular” é coisa sagrada; e o sagrado é a própria vida! O nosso desenvolvimento como pessoas, os nossos prazeres, os nossos sonhos pessoais é da conta de Deus. Em Deus podemos ser potencializados para uma vida boa, gostosa, que mergulha na sua graça e amor – o vinho de Deus é nossa alegria!
Deus já bancou o vinho para celebrarmos a vida sem medo e culpa; Ele já bancou, em Cristo, o vinho que pode nos fazer pessoas melhores, mais leves, sensíveis, delicadas!
O milagre de Jesus não é apenas demonstração de poder, é uma palhinha de criatividade!
Algo me chama muita atenção no Mestre: é maravilhoso não apenas os prodígios que ele faz, mas também o modo como ele faz. A maneira como Cristo prega, ensina, cura é carregada de afeto e inventividade. Para ele milagre é coisa da arte, um processo de criatividade, imaginação!
O vinho acabou; algumas pessoas já começavam a se preocupar, Maria traz o recado para Jesus e ele está ali, ao redor da mesa, com a mão no queixo... Olha para aquelas jarras que eram usadas para a purificação dos judeus e tem um insight: água dá um bom vinho!
Cristo ensina a viver: em meio à imprevisibilidade da vida só podemos viver com um pouco de criatividade. Tem horas que a vida pede socorro à imaginação, à criação, à arte. Tem horas que o vinho acaba, os afetos se despedem, a tolerância se esgota e o tédio bate à porta. Bem aí, nesse momento, é que o coração pede auxílio à renovação por meio da criatividade. É preciso fazer alguma coisa para que a vida se prolongue! A arte é amiga da vida!
O vinho melhor é Cristo através de nós!
O grande presente que o Criador nos deu foi a liberdade (o que nos difere dos animais predeterminados pelos instintos). A liberdade é a possibilidade de escolhermos entre uma infinidade de alternativas; é a chance que temos de nos aperfeiçoar como pessoas! Viver é algo que se aprende, viver se aprende vivendo (parafraseando Carlos Drummond). A vida se aperfeiçoa enquanto eu estou vivendo, amadurecendo, escolhendo, acertando e errando.
Com o milagre em Caná da Galiléia Jesus sugere para mim que veio para brindar com um vinho novo, com um vinho melhor.
O mestre sala prova o vinho e pergunta para o noivo, que não sabia o que estava acontecendo, “tu guardaste o vinho bom até agora?”.
Se mantivermos o coração moldável, vai chegar a hora de ouvirmos as pessoas dizerem de nós: “hoje você é uma pessoa bem melhor!”. Nossa teologia, nosso culto, nosso ritual precisa nos fazer gente melhor, se não acontecer isso em vão nós adoramos!
Jesus providenciou um vinho melhor, ele tem pra nós um vinho melhor e a possibilidade do vinho melhor está em nós!
Um brinde à vida oferecida por Deus!
A Trindade num insight medonho cria todas as coisas, contempla a criação com reverência e se deleita com um refrão que se repete: “muito bom!”. O Jardim do Éden é palco para a festa dos céus e o homem e a mulher, o objeto de todo o amor de Deus!
Muitos religiosos enxergam em Deus um estraga prazer, alguém que boicota a festa, o prazer, a gargalhada! Ensinaram para nós uma vida castrada cheia de “nãos” ao ponto de muitas vezes o indivíduo ter medo de que a simples lembrança de Deus atrapalhe seu tempo de entretenimento. Fizeram uma caricatura mais sem graça do Autor da Vida!
Porém Jesus Cristo, que nos socorre das caricaturas de Deus, pode nos ajudar mais uma vez!
Olho para o episódio do casamento em Caná da Galiléia e enxergo ali mais que o milagre de transformar água em vinho. Ou melhor: para mim o milagre é um símbolo – aponta para outra mensagem! Essa cena é uma boa metáfora da missão de Jesus na terra: promover entre nós uma vida plena!
Vamos à festa em Caná da Galiléia...
Cristo aceitou de bom gosto o convite para a festa de casamento. Não consigo olhar para o Mestre como um vigilante da boa ordem, encostado na parede com olhar de reprovação para os dançarinos e para quem brindava os noivos com vinho. Cristo não se escandalizou com a festa. Ele estava bem à vontade. Ele gostava da festa. É tanto que ele fez a festa se prolongar – transformou mais de 700 litros de água em vinho. E vinho melhor (o que justifica a “bronca” que o mestre sala deu no noivo!).
O noivo não fez os cálculos direito; o vinho acabou; a festa seria interrompida; logo, logo as pessoas se despediriam e Jesus voltaria para casa. Mas Jesus queria ficar mais um pouco, gostava da festa, de estar ali comendo e bebendo com seus amigos. Transformou água em vinho – fez a festa continuar!
O nosso vinho é a alegria de Deus!
A alegria de Deus é que vivamos uma vida boa. Nossa felicidade integral é do maior interesse de Deus; nossa vida como um todo é da conta de Deus. Cristo não divide a vida em coisas religiosas e coisas seculares. Para ele o “secular” é coisa sagrada; e o sagrado é a própria vida! O nosso desenvolvimento como pessoas, os nossos prazeres, os nossos sonhos pessoais é da conta de Deus. Em Deus podemos ser potencializados para uma vida boa, gostosa, que mergulha na sua graça e amor – o vinho de Deus é nossa alegria!
Deus já bancou o vinho para celebrarmos a vida sem medo e culpa; Ele já bancou, em Cristo, o vinho que pode nos fazer pessoas melhores, mais leves, sensíveis, delicadas!
O milagre de Jesus não é apenas demonstração de poder, é uma palhinha de criatividade!
Algo me chama muita atenção no Mestre: é maravilhoso não apenas os prodígios que ele faz, mas também o modo como ele faz. A maneira como Cristo prega, ensina, cura é carregada de afeto e inventividade. Para ele milagre é coisa da arte, um processo de criatividade, imaginação!
O vinho acabou; algumas pessoas já começavam a se preocupar, Maria traz o recado para Jesus e ele está ali, ao redor da mesa, com a mão no queixo... Olha para aquelas jarras que eram usadas para a purificação dos judeus e tem um insight: água dá um bom vinho!
Cristo ensina a viver: em meio à imprevisibilidade da vida só podemos viver com um pouco de criatividade. Tem horas que a vida pede socorro à imaginação, à criação, à arte. Tem horas que o vinho acaba, os afetos se despedem, a tolerância se esgota e o tédio bate à porta. Bem aí, nesse momento, é que o coração pede auxílio à renovação por meio da criatividade. É preciso fazer alguma coisa para que a vida se prolongue! A arte é amiga da vida!
O vinho melhor é Cristo através de nós!
O grande presente que o Criador nos deu foi a liberdade (o que nos difere dos animais predeterminados pelos instintos). A liberdade é a possibilidade de escolhermos entre uma infinidade de alternativas; é a chance que temos de nos aperfeiçoar como pessoas! Viver é algo que se aprende, viver se aprende vivendo (parafraseando Carlos Drummond). A vida se aperfeiçoa enquanto eu estou vivendo, amadurecendo, escolhendo, acertando e errando.
Com o milagre em Caná da Galiléia Jesus sugere para mim que veio para brindar com um vinho novo, com um vinho melhor.
O mestre sala prova o vinho e pergunta para o noivo, que não sabia o que estava acontecendo, “tu guardaste o vinho bom até agora?”.
Se mantivermos o coração moldável, vai chegar a hora de ouvirmos as pessoas dizerem de nós: “hoje você é uma pessoa bem melhor!”. Nossa teologia, nosso culto, nosso ritual precisa nos fazer gente melhor, se não acontecer isso em vão nós adoramos!
Jesus providenciou um vinho melhor, ele tem pra nós um vinho melhor e a possibilidade do vinho melhor está em nós!
Um brinde à vida oferecida por Deus!
Comentários
Que possamos nos embriagar desse vinho que nos sacia.
Abraços
Karin
Delícia poder parar um pouquinho, em meio ao trabalho, a correria, a agitação do dia a dia e ser ministrada com as "sacadas" próprias suas a respeito da Palavra.
Obrigada por se deixar usar... e ministério é isso, pois quando o homem se dispõe a Deus ele é usado por Deus mas também pelas pessoas que Deus coloca em seu caminho, e eu sou uma delas com certeza.
Muita saudade de você, do Gigo e Andréia!
Deus abençoe você meu irmão amado!
Claudinha-Curitiba