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Mostrando postagens de agosto, 2007

GRAÇA: FLUIR NATURAL DO AMOR DE DEUS

A Graça de Deus está para além de todas as categorias que possamos formatar. Não cabe em nossa lógica e toda palavra que possamos usar para ela corre o risco de fazê-la menor. É incondicional: não escolhe patente, sexo, condições sócio-econômicas, cor, grau de piedade, credo ou idade. Ela é porque Deus é! Deus não sabe ser de outra maneira senão gracioso; graça é a própria essência do caráter de Deus – e Deus não se anula. Concordo com Phillip Yancey quando ele diz que “graça significa que não há nada que eu possa fazer que diminua ou aumente o amor de Deus por mim”, pois amor é escolha, e Deus já escolheu me amar quando ainda eu era seu inimigo. Mais ainda: antes de me criar Ele me amou, e para isso me criou. Segundo C.S. Lewis o propósito mais nobre e primeiro para o qual o homem foi criado é para ser recipiente do amor do Criador, e não, como pensam alguns, para amar o Criador. Um Deus que se ocupasse em criar um ser para amá-lo seria pequeno, egoísta e incompleto. Deus não necessit

O Reino dos céus está entre nós

Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, respondeu-lhes: “A vinda do Reino de Deus não é observável. Não se poderá dizer; ‘Ei-lo aqui! Ei-lo ali! ’, pois eis que o Reino de Deus está no meio de vós” (Lc 17.20,21). O Reino dos céus não é simplesmente um lugar geográfico, metafísico para além da terra; ele está aqui! Ele está entre nós! O Reino dos céus está no comércio do João, No consultório da Maria, na banca da Zezé. É a Francisca fazendo bolo É a Neide servindo café O Reino está na clínica do Antônio Nas vendas do Miguel, No pescado de José... O Reino dos céus não é religioso, institucional, domesticável, ele está espalhado por toda a terra. O Reino dos céus se move de muitas formas, para todos os lados, espalhando seus valores e sinalizações. Mas para enxergar o Reino é necessário ter outros olhos (“o essencial é invisível aos olhos”). É preciso ter de volta os sentidos que uma sociedade corrompida nos tirou. É preciso exercitar novamente o toque (o abraço