A Graça de Deus está para além de todas as categorias que possamos formatar. Não cabe em nossa lógica e toda palavra que possamos usar para ela corre o risco de fazê-la menor. É incondicional: não escolhe patente, sexo, condições sócio-econômicas, cor, grau de piedade, credo ou idade. Ela é porque Deus é! Deus não sabe ser de outra maneira senão gracioso; graça é a própria essência do caráter de Deus – e Deus não se anula. Concordo com Phillip Yancey quando ele diz que “graça significa que não há nada que eu possa fazer que diminua ou aumente o amor de Deus por mim”, pois amor é escolha, e Deus já escolheu me amar quando ainda eu era seu inimigo. Mais ainda: antes de me criar Ele me amou, e para isso me criou. Segundo C.S. Lewis o propósito mais nobre e primeiro para o qual o homem foi criado é para ser recipiente do amor do Criador, e não, como pensam alguns, para amar o Criador. Um Deus que se ocupasse em criar um ser para amá-lo seria pequeno, egoísta e incompleto. Deus não necessit