Os laboratórios da ciência são cada vez mais visitados, inflamados, instigados. Não é para menos já que o homem tem a capacidade de se superar, questiona seus paradigmas, desafia as leis e manipula a vida.
Na prancheta do cientificismo tudo deve ser analisado e categorizado; tudo meticulosamente estudado, testado, aprovado, carimbado e fichado.
À era do conhecimento nem Deus escapa!
Não são poucos os que teimam colocar Deus num tubo de ensaio ou reduzi-lo a uma fórmula matemática; que insistem sistematizar o Criador, seus atributos, suas ações e sentimentos como se ele fosse um corpo inerte na cama de um laboratório encharcado de formol pronto para ser dissecado.
Porque é necessário um discurso forte, cartesiano vale tudo em nome das convicções impressas, verdades exatas redigidas. Até fazer Deus menor!
Os discursos sobre Deus são consistentes, cheios de certezas, passionais, tendenciosos, bem fundamentados na ortodoxia imutável, com todas as referências bíblicas possíveis para emudecer o ouvinte. Um verdadeiro comício do partido divino.
Tudo isso me leva a pensar que vivemos em nossos dias uma fé aos avessos – é a fé nas certezas, irmã mais nova da incredulidade!
Fé na cartilha centenária (encíclicas?), nos teólogos intocáveis, nas liturgias convencionais, nas crenças enlatadas, nos dogmas reverenciados, fé nas definições divinas analisadas na bíblia e filtradas para a denominação.
E pensar que Deus já se definiu...
Quem melhor definiu Deus não foi a teologia A ou a teologia B. Quem melhor definiu Deus foi o próprio Deus. E sua melhor definição é Jesus – o Deus encarnado!
Deus não se definiu num conceito, num termo; Ele se expressou em gente: Cristo. Deus não é uma ideologia, uma crença. É uma pessoa! (a verdade é Cristo). Deus não é arminiano, calvinista, liberal; não é religioso, cristão, Deus é Jesus Cristo (Cristo é o caminho)! Deus não é homem, mulher, grego, judeu, brasileiro, negro, branco, amarelo, vermelho, Ele é Jesus!
Deus não é amor, bondade, paz, força, como se alguém fosse reduzido a um atributo; Ele é a plenitude em Cristo Jesus!
Tudo o que precisamos saber de Deus está em Jesus e o que passar disso é idolatria. “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e nele, que o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude.”(Cl 2.9)
“Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível...” (Cl 1.15), é aquele que nos socorre de uma imagem platônica, metafísica, idolátrica de Deus. Cristo Jesus é a melhor definição de Deus.
Mas cá para nós: que definição paradoxal, livre, indomável, incompreendida é essa auto definição de Deus! Se formos honestos não dá para fichá-la, escrevê-la, prendê-la à letra.
Deus se definindo em Jesus é o verbo vivo (Jo 1.1), dinâmico, enjaulável, infichável (por que me chamas Bom?).
Deus falando em Jesus é palavra viva, subversiva, que reler as Leis e os profetas (ouvi o que foi dito... eu, porém vos digo...), que diz mais do que fala, que diz nas entrelinhas e nas pausas (para que ouvindo não ouçam e vendo não vejam).
Deus vivendo em Cristo é o artista que paraboliza a vida (o jeito de viver é em si uma mensagem); que tem sermão com riquezas literárias que dribla o teólogo-cientista preso à letra (a letra mata, o espírito vivifica).
O Deus encarnado é o profeta que prega aquilo que eu não quero ouvir; que tem preferências que me incomoda, que me lembra que a espiritualidade começa no coração e não nas liturgias (esse povo me hora com os lábios, mas o seu coração está longe de mim).
Deus sentindo em Cristo é o coração que ampara os pobres e oprimidos, classes que em muitos ambientes cristãos não são bem vindos ou se quer percebidos e assistidos (lembremos da religião de Tiago (1.27): “A religião que Deus nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e manter-se incontaminado pelo mundo”).
O Filho de Deus salvando é um escândalo. Como pode falar com a mulher samaritana, com Cornélio, Zaqueu, admirar a fé do centurião? Como pode o Messias comer e beber com pecadores? Como elaborar um Deus fora dos nossos arraiais?
Deus vivendo encarnado é aquele que improvisa diante da contingência da vida; é aquele que tem a mensagem conectada à vida; que tem a Boa Palavra no espírito e não nas palavras que usou; que tem a Voz no timbre e não no modo como proferiu; que tem a Verdade no coração e não no grego ou hebraico.
Quem poderá definir a Definição que Deus faz de si? É possível?
Quem poderá catalogar a mensagem do Verbo de Deus? Seria imutável?
Quem porá limites nas tendas do Reino dos céus? É razoável?
O que terá de mais relevante do que encarnar a vida do Deus Encarnado?
Quem tem ouvidos para ouvir ouça!
Na prancheta do cientificismo tudo deve ser analisado e categorizado; tudo meticulosamente estudado, testado, aprovado, carimbado e fichado.
À era do conhecimento nem Deus escapa!
Não são poucos os que teimam colocar Deus num tubo de ensaio ou reduzi-lo a uma fórmula matemática; que insistem sistematizar o Criador, seus atributos, suas ações e sentimentos como se ele fosse um corpo inerte na cama de um laboratório encharcado de formol pronto para ser dissecado.
Porque é necessário um discurso forte, cartesiano vale tudo em nome das convicções impressas, verdades exatas redigidas. Até fazer Deus menor!
Os discursos sobre Deus são consistentes, cheios de certezas, passionais, tendenciosos, bem fundamentados na ortodoxia imutável, com todas as referências bíblicas possíveis para emudecer o ouvinte. Um verdadeiro comício do partido divino.
Tudo isso me leva a pensar que vivemos em nossos dias uma fé aos avessos – é a fé nas certezas, irmã mais nova da incredulidade!
Fé na cartilha centenária (encíclicas?), nos teólogos intocáveis, nas liturgias convencionais, nas crenças enlatadas, nos dogmas reverenciados, fé nas definições divinas analisadas na bíblia e filtradas para a denominação.
E pensar que Deus já se definiu...
Quem melhor definiu Deus não foi a teologia A ou a teologia B. Quem melhor definiu Deus foi o próprio Deus. E sua melhor definição é Jesus – o Deus encarnado!
Deus não se definiu num conceito, num termo; Ele se expressou em gente: Cristo. Deus não é uma ideologia, uma crença. É uma pessoa! (a verdade é Cristo). Deus não é arminiano, calvinista, liberal; não é religioso, cristão, Deus é Jesus Cristo (Cristo é o caminho)! Deus não é homem, mulher, grego, judeu, brasileiro, negro, branco, amarelo, vermelho, Ele é Jesus!
Deus não é amor, bondade, paz, força, como se alguém fosse reduzido a um atributo; Ele é a plenitude em Cristo Jesus!
Tudo o que precisamos saber de Deus está em Jesus e o que passar disso é idolatria. “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e nele, que o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude.”(Cl 2.9)
“Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível...” (Cl 1.15), é aquele que nos socorre de uma imagem platônica, metafísica, idolátrica de Deus. Cristo Jesus é a melhor definição de Deus.
Mas cá para nós: que definição paradoxal, livre, indomável, incompreendida é essa auto definição de Deus! Se formos honestos não dá para fichá-la, escrevê-la, prendê-la à letra.
Deus se definindo em Jesus é o verbo vivo (Jo 1.1), dinâmico, enjaulável, infichável (por que me chamas Bom?).
Deus falando em Jesus é palavra viva, subversiva, que reler as Leis e os profetas (ouvi o que foi dito... eu, porém vos digo...), que diz mais do que fala, que diz nas entrelinhas e nas pausas (para que ouvindo não ouçam e vendo não vejam).
Deus vivendo em Cristo é o artista que paraboliza a vida (o jeito de viver é em si uma mensagem); que tem sermão com riquezas literárias que dribla o teólogo-cientista preso à letra (a letra mata, o espírito vivifica).
O Deus encarnado é o profeta que prega aquilo que eu não quero ouvir; que tem preferências que me incomoda, que me lembra que a espiritualidade começa no coração e não nas liturgias (esse povo me hora com os lábios, mas o seu coração está longe de mim).
Deus sentindo em Cristo é o coração que ampara os pobres e oprimidos, classes que em muitos ambientes cristãos não são bem vindos ou se quer percebidos e assistidos (lembremos da religião de Tiago (1.27): “A religião que Deus nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e manter-se incontaminado pelo mundo”).
O Filho de Deus salvando é um escândalo. Como pode falar com a mulher samaritana, com Cornélio, Zaqueu, admirar a fé do centurião? Como pode o Messias comer e beber com pecadores? Como elaborar um Deus fora dos nossos arraiais?
Deus vivendo encarnado é aquele que improvisa diante da contingência da vida; é aquele que tem a mensagem conectada à vida; que tem a Boa Palavra no espírito e não nas palavras que usou; que tem a Voz no timbre e não no modo como proferiu; que tem a Verdade no coração e não no grego ou hebraico.
Quem poderá definir a Definição que Deus faz de si? É possível?
Quem poderá catalogar a mensagem do Verbo de Deus? Seria imutável?
Quem porá limites nas tendas do Reino dos céus? É razoável?
O que terá de mais relevante do que encarnar a vida do Deus Encarnado?
Quem tem ouvidos para ouvir ouça!
Comentários
"Deus não se definiu num conceito, num termo; Ele se expressou em gente: Cristo. Deus não é uma ideologia, uma crença. É uma pessoa! (a verdade é Cristo)."
o + lindo é q ser gente pode definir Deus, ser "humado" pode ser "um mano" também pode definilo... só naum dá pra limitar nossa definição em nada!
a única forma que poderíamos limitar essa definição é no "amor", mas cairíamos em uma questão! não daria pra definir a dimenção desse amor...
abraço Pr.
fik na paz...
Um forte abraço!
Um abraço.
Cleida.