"...Eu não sou capaz de dar uma explicação suficientemente perfeita; não é uma questão de falta de habilidade, da minha parte, de pensar, mas uma característica peculiar e real da minha relação com quem confio ou com o que acredito ser verdadeiro. É uma relação que, por sua natureza, não está baseada em 'razões'... É claro que pode haver razões que a impulsionem, porém elas nunca serão suficientes para justificar a minha fé... A minha racionalidade, o meu poder racional de pensamento, são apenas parte, uma função particular da minha natureza; no entanto, nos momentos em que 'acredito'.. . todo o meu ser se envolve, a totalidade da minha natureza entra no processo e, na verdade, isso se faz possível apenas porque o relacionamento de fé é um relacionamento ao qual o meu ser se entrega por completo. Mas, neste sentido, a totalidade pessoal apenas pode se envolver por completo se a função integral do pensamento, sem qualquer tipo de resistência, também se envolver...&q